segunda-feira, 24 de agosto de 2009

De volta!


Sou daquelas pessoas que procuram tirar o melhor de cada experiência. Acho que sou o que pode se chamar de otimista. Meio Pollyana, sempre tento ver o lado bom das coisas. Lógico, vcs me verão espumando de raiva muitas vezes, mas no geral sou feliz e tento lidar com a vida da forma mais bem-humorada possível!

Bom, essa não foi uma tarefa nada difícil nos últimos 12 dias! Passei minhas férias em Londres com meus queridos Grilo e Carol, e voltei renovada! Renovada espiritualmente, lógico, porque fisicamente e monetariamente voltei quebradérrima!

Nossa, Londres é um paradoxo: ao mesmo tempo em que tem uma cultura dominante super tradicionalista, contém váááárias outras culturas, trazidas pelos milhares de estrangeiros que moram na cidade. É super divertido ficar vendo essas diferenças, convivendo com um monte de sotaques diferentes. Brinquei com o Grilo e a Carols que volto pro Brasil cheia de preconceitos novos, mas na verdade minha cabeça abriu muito pra novos CONCEITOS. Afinal, não é todo dia que vc vê lado a lado uma piriguete de vestido curto de lantejoulas e uma mulher de burka. =)

Enfim, esses dias foram simplesmente ótimos e quero agradecer publicamente a hospitalidade, carinho, paciência e tudo o mais dos meus queridos anfitriões! Recomendadíssimos!

PS: Também é ótimo estar de volta a minha querida BrasiLa! "Sou eterna nessa cidade!"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Admirável Mundo Novo


Estou lendo esse livro (faltam 20 páginas, se tudo der certo termino hoje à noite) e pensando nessas "previsões do futuro" que os escritores faziam e quantas delas se tornaram reais - pelo menos em parte.

No caso específico do Admirável Mundo Novo, as pessoas vivem o famoso "ninguém é de ninguém", ou seja, todo mundo come todo mundo, as mulheres dão pra todos os caras, e isso que é aceito socialmente. Mas não é só isso, também é proibido casar ou ter um relacionamento mais profundo.

Bom, logicamente as coisas não são assim hoje, mas fiquei pensando: o livro foi escrito na década de 30, e nessa época, todos deviam casa virgens, inclusive os homens. Óbvio, isso perante a sociedade, pois sabemos que vários deles perdiam a virgindade em puteiros e nossas vós também não eram santinhas. Imaginem o escândalo que esse livro deve ter sido nessa época com essas ideias "pra frentex".

Mas e hoje? Hoje eu diria que continuamos com uma certa pressão pra casar, mas (pelo menos na sociedade urbanizada) a pressão pra permanecer virgem não existe mais. Pelo contrário, é até desejável que tenhamos algumas experiências sexuais antes do casamento. Eu mesma lembro que comecei a ler Querida e Capricho com mais ou menos 10 anos de idade, e já nessa época (1993) as revistas incentivavam as meninas a ter sua primeira vez ainda na adolescência, se achassem que esse era o momento certo.

Mas, na minha opinião, nunca chegaremos à situação descrita no livro, onde todos pertencem a todos e ninguém é de ninguém. Mas há quem defenda o contrário. =)