Há 15 anos
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Ninguém muda da noite pro dia!
Ai, que frasezinha clichê! Mas, como muitos clichês, ela é totalmente verdadeira!
Eu tenho lido sempre o site Vida Organizada, que dá dicas e sugestões pras pessoas manterem o mínimo de organização pra que suas vidas não virem de pernas pro ar. Vindo de mim, isso pode parecer estranho, pois não sou das mais organizadas. Longe disso! Meu armário é uma zona, e não queira abrir minhas gavetas de documentos...
Mas então, nesse blog fala justamente que a tralha não se acumulou na sua casa de um dia pro outro, então também não vai sumir assim. A ideia é todo dia arrumar um pouquinho: a Thais, autora do blog e também minha amiga, sugere 15 minutos diários pra destralhar a casa, ou seja, ir jogando fora o que não presta.
Bom, ainda não consegui aplicar isso diariamente, mas quero mudar, quero ser mais organizada e aos poucos sei que chegarei lá. Qual é mesmo o primeiro passo? Querer, né?
Tenho pensado bastante sobre isso, também em outros aspectos da minha vida. Por exemplo, tenho tentado comer mais saudável. Coloquei MESMO isso na cabeça há uns 3 anos. Assim, aos poucos fui deixando de comprar comida pronta (lasanha e hamburguer congelado não entram na minha casa faz tempo) e começando a cozinhar mais. Dá mais trabalho? Dá sim, mas é tão mais gostoso! O que quero ressaltar aqui é que não foi de um dia pro outro que joguei os congelados fora e passei a cozinhar tudo. Foi um processo bem lento mesmo, aliás, continua sendo, pois ainda não me livrei de todos as coisas pré-prontas que eu gostaria (uma delas é o caldo de legumes e frango de saquinho ou cubinho... não consegui encaixar na minha rotina fazer caldo caseiro, infelizmente... mas é um projeto!)
Outra coisa que comecei a mudar aos poucos é a questão do lixo. Desde que me casei, tenho lixos separados pra recicláveis e não recicláveis, mas não levava aquilo muito a sério. Assim, jogava no lugar certo, mas sabem aquela história do "a gente separa e depois juntam tudo no caminhão de lixo"? Pois é, comecei -- por enquanto -- a separar MESMO o papel. Reservei uma sacola na área de serviço e tudo que é embalagem de papel vai pra lá. Hoje fiz meu primeiro depósito de papel reciclável no posto de coleta do Pão de Açúcar (na 305 sul, pra quem quiser usar também). É pouco? É. Eu podia separar outros materiais também? Podia, e essa é a intenção. Mas, pra começar, fui de papel.
Meu ponto é que se você quiser virar do nada a pessoa mais organizada, mais saudável e mais antenada no meio-ambiente, vai se frustrar e não vai sair do lugar. Comece com pouco, bem pouco mesmo. Tem dado certo pra mim, quem sabe não dá certo pra você também?
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Meme de 31 Dias: Dia 15 - Uma fotomontagem
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Meme de 31 Dias: Dia 14 - Um livro não ficcional
Eu quase não leio livros de não ficção, mas um que li há alguns anos e me impressionou bastante foi Por um Fio, do Drauzio Varella.
Nesse livro, ele conta da sua experiência com pacientes terminas e suas famílias, além de sua própria experiência com o câncer do irmão, que também era um médico renomado. É emocionante, chorei váááárias vezes!!
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Meme de 31 Dias: Dia 13 - Um livro de ficção
Tá difícil de eu terminar este meme né? Já se passaram alguns meses e eu ainda estou no dia 13! Mas tudo bem, vamos continuar!
Um livro de ficção... vou falar do primeiro livro de "adulto" que eu li, quando tinha uns 10 pra 11 anos... Foi a série As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley.
Bom, quem me indicou o livro foi uma moça que trabalhava na casa do meu pai. Ela tinha lido quando fez o ensino médio e adorado! Ela comentou comigo porque um dia viu os livros na estante do meu pai. Bom, fiquei curiosa e resolvi ler.
Confesso que fiquei chocada em certas passagens, porque o livro tem uns trechos bem eróticos, e eu era só uma menina (mas lógico que adorei hahaha). Lembro que viajei de férias e já estava lendo o primeiro livro, daí levei o segundo. Eu estava gostando tanto que acabei o primeiro, acabei o segundo e ainda sobrou uma semana de férias sem nada pra ler!
Mas isso tem muitos anos... eu até quero reler o livro pra ver se é tão bom assim mesmo hahaha. Recentemente comprei os 4 livros (essa edição que vocês veem na foto) por R$ 39,90 no Submarino, um achado! Estão lá na fila para serem lidos! =)
(créditos da foto: Dana Box)
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Meme de 31 Dias: Dia 12 - Um conto
O conto que escolhi foi meu pai que escreveu. É baseado em fatos reais, uma história dele e do meu irmão, e sempre me faz sorrir =)
Troca
O dia se prenuncia ensolarado. Vai dar praia. Estou tomando café, enquanto leio o conto “O sentido da vida”, de Moacyr Scliar. Meu filho Marcelo desce as escadas e senta à mesa comigo. Ele é meio avesso à leitura, mas mesmo assim, não desisto nunca de provocá-lo.
-- Marcelo, quero ler um conto para você, posso?
-- Ah, pai, agora não.
-- Ora Marcelo, é rápido... e não dói.
-- Ah não, pai.
-- Vamos..., deixe..., você vai gostar, insisto.
-- Está bem, mas só se depois você jogar videogame comigo, ele disse.
Concordei e reiniciei a leitura do conto “O Sentido da Vida”, desta vez em voz alta.
-- “Era uma vida de sobressaltos e emoções, a nossa...”
Terminei a leitura e perguntei:
-- E aí, filho, gostou?
-- Ah, mais ou menos, disse ele. -- Agora vamos jogar, completou.
-- Está bem, deixe-me terminar o café e já vou.
Trato é trato, tenho que cumprir minha parte, pensei.
Marcelo preparou o videogame. Era um jogo de luta. Socos, pontapés, pulos, avanços, recuos. Meus dedos doíam de tanto apertar os botões do controle. Perdi a maioria dos rounds, embora tenha ganhado um ou dois.
-- Agora chega, eu disse.
-- Ah, pai, vamos continuar, Marcelo falou.
-- Não, eu disse -- só se eu ler mais um conto para você.
-- Por que primeiro tenho que ouvir o conto e só depois jogar? Por que não pode ser o contrário? Primeiro jogamos, depois você lê o conto -- ele disse.
Não tive como não concordar. O revezamento era justo.
-- Está bem, vamos lá. O que vai ser agora? -- perguntei.
-- Agora vai ser uma corrida de carro, ele falou.
Começamos o jogo. Conduzi o meu Corvette com muita dificuldade. Batidas, capotagens, saídas da estrada. Cinco minutos, dez minutos se passaram.
-- Agora chega, Marcelo, meus dedos estão doendo. Quero parar, eu disse.
-- Ah, muito engraçado, não é pai? Se dói os teus dedos quando você joga, dói o meu cérebro quando você lê para mim. Jogue direito. Se você fingir que joga, também vou fingir que ouço o seu conto. Não vou prestar atenção, ele disse.
-- Ok, vou me concentrar, falei.
Jogamos mais uns vinte minutos. Consegui melhorar um pouco, mas mesmo assim levei um baile.
-- Muito bem, eu disse, -- agora vamos ao conto.
-- Ah pai, vamos à praia agora, se não vamos perder o melhor da manhã, Marcelo falou.
-- Está bem, concordei, depois continuaremos.
Na volta da praia, fui à biblioteca e peguei um livro de contos de Tchecov. Li para o Marcelo o conto “A brincadeira”. Ele gostou.
Depois jogamos futebol no videogame. Gostei.
Voltei à biblioteca e trouxe o livro “Superbrinquedos duram o verão todo”, de Brian Aldiss. Li Para o Marcelo o conto “Botão de Pausa”. Ele adorou.
Voltamos ao videogame, voltamos aos contos. Jogos de RPG, aventura, tênis, simulador de vôo. Contos de Machado de Assis, Luis Fernando Veríssimo, Edgar Allan Poe, Jorge Luiz Borges. E assim passamos o dia.
No fim das contas, fizemos uma troca. Mas acho que saí perdendo. Marcelo passou a gostar de contos e eu passei a ter menos tempo para ler, pois agora gosto de jogar videogame.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Meme de 31 Dias: Dia 10 - Uma foto sua há mais de 10 anos
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